Projeto Literário#3: Autor X História - Jogos Vorazes

Olá olá olá! 
Mais um post do Projeto Literário e para essa semana a atividade é fazer uma relação LIVROxFILME, AUTOR x HISTÓRIA. O livros escolhido foi para essa semana foi Jogos Vorazes e às vésperas de estrear o filme achei que seria legal contar um pouco como surgiu a ideia do livro. 
Veja as resenhas dos livros e uma relação do símbolo do tordo com o seu real significado

A AUTORA
Suzanne Collins nasceu em 10 de agosto de 1962 e é filha de um oficial da Força Aérea americana, vive em Connecticut com o marido e os dois filhos. Recebeu um mestrado em Escrita Dramática pela New York University. Ela iniciou a carreira em 1991, como escritora de programas infantis. Trabalhou em diversos programas para a Nickelodeon. Também foi a escritora-chefe de série animada Clifford’s Puppy Days, da Scholastic Entertainment. Suzanne recebeu uma nomeação na categoria desenho animado da Writers Guild of America por seu trabalho no aclamado especial de natal Santa, Baby! Depois de conhecer o autor James Proimos, quando ela trabalhava no programa Generation O! da KidsWB, se inspirou para escrever seus próprios livros voltados ao público.

A IDEIA
Acho que não sou a única leitora da saga que pensa "Onde é que essa doida foi pensar em uma história dessas?". Bom, procurando a respeito da autora e tentando descobrir um pouco mais sobre ela, achei um site que resume muito bem toda essa história dela até o lançamento do livro.

Ela teve a ideia de um jeito mais estranho possível, ela estava na casa dela assistindo televisão. Em um canal estava passando um reality show e em outro cenas da guerra do Iraque, então ela pensou: "Por que não juntar isso e fazer um livro?" Certo? Certo! E foi o que ela fez. Ela usou um pouco do mito grego Teseu para colocar em sua protagonista Katniss. No mito, Atenas era obrigada a enviar 7 rapazes e 7 moças para Creta, onde eram lançados no labirinto para serem devorados pelo Minotauro. Creta era cruel e impiedosa, assim como a Capital na trilogia de Suzanne Collins.

No livro também tem um pouca da história de vida da própria autora: o fato de seu pai ter lutado na Guerra do Vietnã a ajudou a entender melhor sobre pobreza, fome e os efeitos da guerra.

TEMA
O livro lida com questões como extrema pobreza, fome, opressão, os efeitos da guerra, entre outras. Ele mostra a luta pela auto-preservação com a qual o povo de Panem precisa lidar em seus distritos e nos Jogos Vorazes, competição da qual são obrigados a participar. A fome e a necessidade de recursos que o povo têm dentro e fora da arena criam uma atmosfera de desamparo que os personagens principais tentam superar em sua busca pela sobrevivência.

O livro explora também o efeito dos jogos na vida das pessoas. Por exemplo: Haymitch torna-se um alcoólatra após vencer a 50ª edição dos Jogos Vorazes. É evidente que a Capital controla cada cidadão e quer que tenham medo de enfrentar e lutar contra o sistema opressor. Então eles intimidam os cidadãos exibindo os jogos e obrigando-os a assistir e fazê-los perceber que eles mandam em tudo e todos que pertencem a Panem. Que nenhum cidadão tem chance contra eles e que nem os filhos podem ser perdoados, muitas vezes crianças inocentes que não tem culpa de nada. 

PUBLICAÇÃO
The Hunger Games foi originalmente publicado nos Estados Unidos, em capa dura, em 14 de setembro de 2008. Uma versão em audiolivro lida por Carolyn McCormick foi lançada em dezembro deste mesmo ano. A revista AudioFile comentou que "Carolyn McCormick entrega uma narração cuidadosa e detalhada. No entanto, ela talvez preste atenção demais na força da prosa, sem providenciar o drama que os jovens ouvintes geralmente desfrutam". Uma versão em brochura do livro foi lançada, nos Estados Unidos, em 6 de julho de 2010. Em Portugal, foi lançado como Os Jogos da Fome em 20 de outubro de 2009 pela Editorial Presença, e, no Brasil, em 29 de maio de 2010 como Jogos Vorazes, pela Editora Rocco.

COMPARAÇÕES
Skoob
Não sei se você já ouviu falar, mas Jogos Vorazes é comparado com Battle Royale, escrito por Koushun Takami, publicado em 1999 e adaptado para filme no ano seguinte. Em Battle Royale, Koushun Takami tem como premissa uma competição na qual jovens são sorteados por um governo autoritário para lutar em uma ilha até que apenas um sobreviva, para responder a demandas sociais (no livro por interesse científico e no filme como resposta à rebelião dos jovens). Alguns lutam sozinhos, outros formam grupos e por fim, contrariando as regras da competição pela primeira vez, um casal com envolvimento romântico sobrevive.

São algumas semelhanças, mas que por incrível que pareça fizeram crescer as vendas de Battle Royale, acredita? Quando questionada a respeito dessa comparação ela diz nunca ter ouvido falar desse livro. Sinceramente? Eu acredito, eu nunca tinha escutado falar dele também até ler The Hunger Games, mas confesso que fiquei curiosa para ler apesar dessas comparações.

Se você é desses que adoram fazer comparações aqui tem um site que cita os cinco motivos que Jogos Vorazes não é Battle Royale. O texto está em inglês, mas dá para entender.

E finalmente em 2012 o primeiro livro da saga ganhou versão cinematográfica. Não ficou lá aquelas coisas, mas isso foi superado pelo Em chamas em 2013 e esse ano, logo logo temos a primeira parte de A Esperança, estão ansiosos? *-*
Fontes: Wikipedia, Distrito 13

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16 comments:

  1. Adorei esse post. Estou super ansiosa para ver o novo filme, torcendo para que seja tão bacana quanto os primeiros.
    Não tinha ideia de como a autora pensou numa premissa assim e, realmente, foi de uma coisa inusitada (mas criativa, diga-se de passagem).
    O que mais gosto dessa série é essa abordagem meio política-cultural. Acho fenomenal que a sociedade seja retratada de forma tão "brutal" numa ficção como essa.
    bjs

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    1. Os livros são uma forma de crítica, mas de um jeito mais leve pois teoricamente é idealizando um amor entre jovens. Na verdade acho que Suzanne só colocou o romance para mascarar um pouco o restante das críticas sociais.

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  2. Um dos posts mais completos que já li. É inegável que muitas vezes visitamos os blogs mais por obrigação do que pela vontade de ler seu conteúdo.
    Fico feliz em dizer que isso não aconteceu aqui.
    O post me atraiu do começo ao fim e fiquei muitíssimo feliz em saber essas informações que antes eu só deduzia sobre como Suzanne idealizou a história do livro.
    O post também pode ter sido esclarecedor para aquelas pessoas que ainda não leram esse livro achando que o foco principal da trama está em torno de um triângulo amoroso, o que é exatamente ao contrário!

    Beijos e até mais
    O Outro Lado da Raposa

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    1. Fico feliz que tenha gostado. As pessoas que pensam que o livro trata de um triângulo amoroso deviam prestar mais atenção e perceber o quão importante são os temas expostos no livro, o quão pertubardor é a realidade apresentada no livro

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  3. Oi, tudo bem?
    Recentemente uma amiga me contou que um amigo dela estava lendo este livro Battle Royale e que também achou parecido com THG, o que me deu vontade de ler BR também. A história e o contexto são legais, então não vejo problemas em haver semelhanças. Para o livro ser sucesso não basta a "história" ser boa, acredito que depende muito de como o autor vai desenvolver os personagens e tal.

    leitoresforever.blogspot.com.br

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    1. Sim sim, somente o enredo forte não basta, tem que ter o desenvolvimento de cada personagem e a relação entre eles fazer sentido. Não é tão simples né haha

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  4. Olá

    Já não basta a ansiedade da estréia de A Esperança-parte 1 e você faz um post destes kkk. Esta comparação com Battle Royale da muito o que falar, mas ao contrário de você eu li o mangá japonês muito antes de saber que existia Suzanne Collins. Battle Royale é um livro mais adulto e as mortes chocam mais que em Hunger Games. Mas os dois autores são incríveis e eu amo as duas estórias.
    Abraços

    estantejovem.blogspot.com.br

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    1. Quero muito ler Battle Royale e não apenas para comparações, parece ser muito bom!

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  5. Eu nunca assisti nem li esses livros. Vi uma vez um trailler e achei muita morte no filme, e não gosto dessas coisas hehehehe.

    www.vivendosentimentos.com.br

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    1. O filme não é apenas morte, é um trilogia bem bacana trata de vários assuntos

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  6. Ah, que fofura, Ro. Nunca tinha visto essas ideias que ela teve e essas comparações.
    Sobre o mito grego: só não lembrava qual, mas me era familiar hahahaha
    Beijooos

    Tá lindo o cabeçalho!!!

    Blog Coisas da Juu

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    1. Essa do mito grego eu não sabia mesmo, fiquei surpresa. Ideia doida a dela né, mas que deu muito certo!

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  7. Gostei de saber mais sobre a trilogia. Sinceramente nunca tive vontade de ler os livros nem ver os filmes, as vezes da uns negócios em mim que eu pego birra de alguns livros e filmes sem ter visto eles e isso aconteceu com Jogos Vorazes hahaha :x Interessante como a autora teve a ideia, super normal rs e comparações sempre tem né, até porque hoje em dia é raro um livro que tenha uma história 100% original.

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    1. Também sou assim, quanto que tenho livro e filme de A Hospedeira aqui mas nunca tive vontade de ler e assistir, sei lá. Peguei birra da autora.
      Ideia super normal a dela, pelo menos a ideia deu certo

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  8. Oi, tudo bom?!

    Confesso que não sabia NADA sobre a autora. Juro. Adorei saber mais sobre as inspirações da autora para escrever essa trilogia de sucesso. Me rendi aos livros esse ano e não me arrependo. Foi sensacional. Ainda não assisti o terceiro filme que estreou essa semana. Adorei essa postagem! Parabéns!! Não sabia que Battle Royal tinha uma história parecida, bom saber. HAHAHAH

    Beijos, Rob

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    1. A autora teve uma senhora inspiração, também não sabia até pesquisar a respeito. Achei bem legal e doido.

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